Invisíveis, raras, mas que machucam

Doenças consideradas invisíveis pautam debate de simpósio que começa nesta segunda-feira, dia 24 de outubro, no Hupe-Uerj, e abordarão temas como acesso ao diagnóstico, sintomas e políticas públicas.

Narcolepsia, Baixa visão, Fibromialgia,TDAH. Estes são alguns exemplos de doenças consideradas não visíveis. Os portadores destas enfermidades nem sempre sabem que a tem. Tanto que algumas são chamadas até de doenças raras. Geralmente elas não afetam a aparência física, mas machucam e atingem diretamente o funcionamento e os sentidos do corpo. É para falar sobre o diagnóstico destas doenças que o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj)  realiza nesta segunda-feira, dia 24 de outubro, o simpósio Doenças raras e invisíveis: Desafio diagnóstico e estratégias para melhorar o atendimento no SUS.

“Outubro é o mês da pessoa com deficiência invisível, onde se insere muitas doenças raras. Vamos discutir questões como acesso aos serviços de saúde SUS, dificuldades no diagnóstico e políticas públicas para a qualidade de vida de quem tem essas condições” adianta a  neurologista do Hupe  e organizadora do simpósio Christiane Martins. Ela explica que desde 2014, a organização internacional Invisible Disabilities Association (IDA), dedica a última semana deste mês para realização de debates como este no mundo todo.

Na pauta estão temas como diagnóstico acesso aos serviços de saúde e às políticas públicas voltadas para os pacientes. Serão abordadas doenças comuns entre adultos e crianças. Os convidados debaterão, por exemplo, os Transtornos do Espectro Autista (TEA) e Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), considerados invisíveis, mas cada vez mais comuns entre jovens.

O evento começará as 10h30 e se estenderá até às 15h, no anfiteatro Ney Palmeiro, no térreo do Hupe.  A participação é aberta ao público,  gratuita, e poderá ser presencial ou online.

Inscrições pelo site https://www.even3.com.br/doencasrarashupe/