Novembro azul: diagnóstico precoce aumenta as chances de cura do câncer de próstata

Uma doença silenciosa. Assim é o câncer de próstata, segundo tumor maligno mais comum entre os homens brasileiros (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Muitas vezes, no estágio inicial, quando as chances de curam beiram 90%, ele não apresenta qualquer sintoma. Geralmente, os sintomas aparecem quando o tumor está em estágio avançado e cresce a ponto de bloquear o trato urinário. Neste caso, o paciente pode apresentar diminuição do jato urinário, gotejamento após a micção, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, retenção urinária, aumento da frequência urinária e incontinência, sintomas estes que podem variar de indivíduo para indivíduo e que também podem ser indício de outras enfermidades.


E foi investigando sintomas de uma possível prostatite que o urologista Fabrício Borges Carrerette descobriu um tumor na próstata. “Na época da Covid-19, eu e outros colegas achamos que fossem sintomas de uma prostatite. E aí foi evoluindo e eu tratando como prostatite. Dois anos depois, eu repeti uma ressonância magnética e que mostrou que realmente a probabilidade de ser um câncer era muito grande. Então, eu fiz a biópsia e me deparei com um câncer de grande volume na próstata”, relata o médico do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj).


No combate ao câncer de próstata, a detecção precoce é decisiva para o sucesso do tratamento. Por isso, é importante que os homens consultem seu urologista com mais regularidade e mantenham os exames preventivos em dia. O diagnóstico do câncer de próstata é feito a partir do exame laboratorial de dosagem do antígeno prostático específico (PSA) e do exame de toque retal, que, apesar de ser temido por muitos homens, não é doloroso e dura apenas alguns segundos. “É muito importante que esse exame seja feito após os 50 anos de idade. Para aqueles que têm história na família de câncer de próstata deve ser feito após os 45 anos”, alerta o Pró-reitor de Saúde da Uerj e coordenador do Serviço de Urologia do Hupe-Uerj, Ronaldo Damião.

Hospital Universitário Pedro Ernesto é referência no atendimento no Rio de Janeiro

O tratamento do câncer de próstata depende do estágio da doença, da idade e das condições clínicas do paciente. A partir destes fatores, o médico poderá recomendar a remoção cirúrgica da próstata, a radioterapia, a hormonoterapia ou o uso de medicamentos. O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj) está apto a realizar todas essas formas de tratamento, inclusive as mais modernas como a cirurgia robótica e o ultrassom de alta intensidade HIFU Focal One, um equipamento de última geração que utiliza ondas de calor para destruir as células cancerosas e permite uma recuperação mais rápida, sendo mais indicado para pacientes com pequenos tumores, em sua fase inicial e geralmente com baixa agressividade.