Jornalista e escritora, Maria Cândida será um dos destaques do 63º Congresso Científico do Hupe

A comunicadora promete levar um olhar inovador para esta edição do Congresso do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj), com a palestra “Reprogramando o Envelhecer: Menopausa, Etarismo e a Nova Revolução Feminina da Longevidade”, conectando saúde, ativismo e protagonismo feminino. Maria Cândida foi convidada a compor a programação ao lado de nomes como Margareth Dalcolmo, Alexandre Kalache, Mirian Goldenberg, Ronaldo Gismondi e Gustavo Junger.

O objetivo da palestra, segundo nos conta Maria Cândida, é propor uma reflexão potente sobre como o envelhecimento feminino pode, e deve, ser ressignificado. “Quero mostrar que a menopausa não é o fim de nada, é o início de uma nova fase. Uma fase potente, de consciência corporal, reinvenção e protagonismo feminino. Vamos falar sobre saúde integral da mulher madura, qualidade de vida, políticas públicas e os desafios que ainda enfrentamos com o etarismo e a desinformação. Também sobre como o aumento da expectativa de vida exige um novo olhar sobre o cuidado, a produtividade e a potência da mulher 50+”, afirma Maria. A palestra será no dia 28 de agosto, de 11h10min às 12h30min, no Espaço Cultura & Saúde do Congresso. E depois da palestra, uma sessão de autógrafos de seu livro, que será de 12h30min às 13h.

Recomeço após o burnout

Com mais de 30 anos de carreira, Maria Cândida atualmente lidera sua própria produtora, a Hippolyta Filmes, focada em projetos autorais sobre longevidade, menopausa e protagonismo feminino 40+. Criadora de conteúdo, palestrante, escritora e ativista da maturidade, ela hoje se posiciona como uma das principais vozes do país sobre saúde da mulher, reinvenção profissional e economia prateada.

A comunicadora reprogramou sua trajetória, realizando uma verdadeira ‘virada de chave’ após um período bem difícil, vivenciando o burnout e o desemprego. Tudo isso, conforme ressalta, a fortaleceu e abriu novos caminhos e possibilidades, realizando a transformação de dor em força.

É hoje parceira ativa do Sebrae Nacional, Sebrae Delas e também cursa pós-graduação em Gerontologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein, reforçando sua base técnica e científica como comunicadora. Já participou de eventos como o South Summit Brazil, Fórum de Mulheres do G100 Brasil, Power Trip Summit da Marie Claire, Festival LivMundi, Festival de Cultura e Economia Prateada, entre outros.

Ela também é autora de “Menopausa como Jornada” (Literare Books), livro recém-lançado que encerra a trilogia iniciada com “Mulheres que Brilham” (2011) e “Lobas” (2023). A obra mergulha nas transformações da maturidade com base em dados, relatos reais e estratégias práticas. “A menopausa é uma das maiores pautas da saúde pública global, e ainda é tratada como piada ou silêncio. Falar sobre ela em um congresso como esse é um ato de ocupação e de inclusão. Quero trazer as histórias que ouço todos os dias nas ruas, nas empresas, nas redes sociais. A mulher madura precisa ser ouvida pelos sistemas, o da saúde, o do trabalho, o da cultura”, conclui.

Portanto, é um importante momento do Congresso, onde teremos a oportunidade de ver um exemplo de reposicionamento de imagem, construção de autoridade e transformação de vulnerabilidades em potência. Imperdível.