Um procedimento inédito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi realizado nesta terça-feira, 3 de dezembro, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe-Uerj): a primeira ablação de fibrilação atrial com a tecnologia do Farapulse.
“A ablação é feita para controle da arritmia cardíaca mais frequente, que é a fibrilação atrial. Então, é feita uma ablação para isolamento elétrico das veias pulmonares e foi isso que foi feito hoje aqui”, explica a cardiologista Silvia Boghossian, que é responsável pelo Serviço de Eletrofisiologia Cardíaca do Hupe-Uerj. O procedimento teve ainda a participação dos médicos Eduardo Correia Barbosa, Fábio Gouveia, Leandro Vianna, Pablo Lopes e Marcelo Duran.
A arritmia cardíaca tem uma incidência maior a partir dos 60 anos e tem muitas comorbidades, podendo piorar a insuficiência cardíaca e causar um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Atualmente, há no Rio de Janeiro uma fila com mais de 300 pacientes aguardando pela oportunidade de fazer uma ablação de fibrilação atrial.
