Médico do Hupe faz alerta sobre conjuntivite no verão

 

Vermelhidão nos olhos, secreção purulenta ou aquosa, inchaço nas pálpebras e sensação de areia nos olhos. Esses são os principais sintomas da conjuntivite. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia já ressaltou que os surtos dessa doença podem acontecer em qualquer época do ano. Mas é preciso ter um cuidado maior em estações mais quentes, como o verão.

A coordenadoria de comunicação social do Hospital Universitário Pedro Ernesto (COMHUPE) conversou com Lucas Monferrari Vianna, professor e médico do Hupe-Uerj, que orientou sobre como diminuir a transmissão da conjuntivite.

O que é a conjuntivite?

Tudo que é “ite” é inflamação. Então, é a inflamação da conjuntiva, que é uma membrana transparente que recobre a parte branca do olho.

Quais os tipos de conjuntivite?

Conjuntivite tem vários tipos. As mais comuns são as infecciosas e as alérgicas. A infecção pode ser por vírus, bactérias, fungos de vários tipos, e a alérgica por algum patógeno externo, alguma coisa que está irritando e causando alergia no olho.

Por que aumentam os casos no verão?

A conjuntivite viral, especificamente, aumenta nos dias quentes, porque vírus é um microorganismo que não gosta de frio. Então, nos períodos quentes ele sobrevive mais nos ambientes, nos objetos, nos locais, e as pessoas têm mais contato umas com as outras também.

Como prevenir?

Evitar contato com as mãos e lavar, bem e com freqüência, as mãos. O contato direto pelo ar é muito difícil. Então, se você não colocar as mãos nos olhos e lavar sempre as mãos, as chances de contágio diminuem bastante.

Quando posso transmitir?

Ela começa de 5 a 7 dias antes do paciente ter sintomas e perdura de 7 a 10 dias depois dos sintomas.

Importante procurar um oftalmologista.

Sim, sempre procurar um oftalmologista, pois às vezes pode parecer conjuntivite, mas existem casos mais graves que podem simular e parecer uma conjuntivite. É sempre importante a ajuda e orientação do profissional.