Uma iniciativa pode mudar a vida de uma pessoa, uma família ou mesmo de uma boa parte da população. O projeto do Ambulatório Multidisciplinar Pós-Covid do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe/Uerj) foi uma das primeiras iniciativas do país a buscar tratamento para quem saía de casos, muitos deles bem graves, da Covid-19. Fez a diferença na vida de muitos pacientes.Um desses casos graves foi o do empreendedor Gabriel Campos Queiroz, hoje com 35 anos. Ele ficou 44 dias internado, no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda, nos meses de março e abril de 2021, e que chegou a pensar que a vida não voltaria ao que era. Mas voltou, e com uma qualidade muito maior. Gabriel ficou, em 2021, por três meses se reabilitando no Ambulatório Pós-Covid do Hupe/Uerj, e afirma que esse período de recuperação fez com que passasse a encarar a vida de maneira diferente. “Com mais esperança e fé”, disse Gabriel, nesta segunda-feira, 27 de janeiro, quando revisitou o espaço que está sendo preparado para abrigar e reforçar outros atendimentos especializados. “Comparando o dia em que eu cheguei ao ambulatório e o dia em que obtive alta, a diferença foi muito grande. Um exemplo, a rampinha que eu subia para chegar ao ambulatório. No primeiro dia, foi muito cansativo vencê-la. No final, eu já conseguia correr. Posso dizer que voltei à vida!”, comemora Gabriel. Nestes cinco anos do início da pandemia, vale então lembrarmos, e homenagearmos, este espaço de valorização da saúde pública, o Ambulatório Multidisciplinar Pós-Covid do Hupe/Uerj, que teve um papel fundamental na recuperação segura e plena de muitos pacientes por lá atendidos. O projeto do ambulatório possibilitou a montagem de uma equipe altamente qualificada de profissionais assistenciais e administrativos, selecionados a partir de avaliações técnicas de experiência e formação. Foram diversas especialidades reunidas tendo por base de trabalho a interação total entre as especialidades para nutrir todas as demandas de saúde do paciente.