Corredor Cultural do Hupe é reinaugurado com novo acervo histórico

Vitrine com peças históricas de vários setores do Hospital integra a coletânea exposta no espaço que faz homenagem a médica Edna Ferreira da Cunha 

Há seis anos o Hupe inaugurava o seu Corredor Cultural batizado com o nome da médica pediatra e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj (FCM) Edna Ferreira da Cunha. Na época, emocionada, a própria médica cortou a fita de abertura do novo espaço. Nesta segunda, dia 6, quase um mês após a morte dela, profissionais da unidades se uniram ao diretor geral Ronaldo Damião e ao Reitor da Uerj Ricardo Lodi para a reinauguração do espaço. O local, que abrigava uma escultura e quadros históricos está de cara nova. Ganhou uma grande vitrine que deverá expor peças que fizeram parte da história de diferentes setores da unidade, além de novas fotos históricas. O objetivo é expor de forma ampla o acervo do Hupe traduzindo os 60 anos que a o hospital completará em 2022.

Entre as peças que passaram a fazer parte do espaço está um eletrocardiógrafo da década de 40 utilizado pelo serviço de Cardiologia ainda na época que o Hupe nem funcionava como hospital escola. Um microscópio dos anos 50, respiradores da década de 60, agulhas e seringas do meio do século passado e outros equipamentos e vidrarias também compõem a coletânea. O projeto prevê que a identificação de cada peça tenha um QR Code que contará a história completa de cada equipamento.

Durante a cerimônia informal, o diretor Ronaldo Damião abriu espaço para que o ex-diretor do Hupe e diretor do Centro Universitário de Controle do Câncer (CUCC), Rodolfo Acatauassu relembrasse como nasceu o Corredor Cultural. “Foi uma ideia do Maurílio Salek (assessor da direção) quando era vice-diretor aqui do Hupe, ter um espaço cultural. E aproveitamos este espaço para fazer uma justa homenagem a drª Edna que foi uma referência para Comissão Científica do Hupe”, recorda Acatauassu. Abrir uma nova fase do espaço de cultura exatamente este mês também é uma homenagem a médica que faleceu dia 11 de novembro.

O diretor Ronaldo Damião explicou que ampliação do espaço com tantas novidades ainda está em execução. Ele destacou que é uma iniciativa da Coordenadoria de Comunicação Social do Hupe (Comhupe) que está mapeando e buscando peças para o acervo histórico, catalogando e montando a coletânea. “Inclusive, quem tiver peças, fotos e equipamentos que  possam agregar, por favor ajude. Procure a Comhupe. Nossa história agradece”, pediu o diretor. O Reitor Ricardo Lodi parabenizou ao Hupe pela iniciativa e reiterou: “Quem não cuida do passado, não tem futuro”.